16 dezembro 2006

Estagnação de Crescimento Sentimental

Parei no tempo. Refiro-me a meu desenvolvimento sentimental, a meu amadurecimento relacional, à exegese et pour cause do materialismo histórico dialético dos caóticos sentimentos infantis, a assombrar o imaginário adulto. Para uns, a &$#&#& da infância custa a passar.

Flagro-me com ódios simbolistas-parnasos. Minha vida sentimental tornou-se uma enfermaria que acolhe (sem desejar) sentimentos doentios e ações extremadas novelísticas (das piores mexicanas). Não, não dormi bem. E da mesma forma acordei. Essa rotina que rói o estômago.

E não há acomodação dessa turbe de sentimentos difusos. Há movimentos nessas placas continentais, que se empurram, sem respeito. Terremotos virão. Sabem, gosto de fantasiar-me como da intelectualidade militante e avesso à sentimentos pessoais vigaristas e sanguinários. Inobstante, associado estou à uma fonte geradora de tempestades pura e extremadamente sen-ti-men-tais. Sem conforto real, sem nexo, sem lastro.

Uma vez mais, o egoismo e a ingratidão alheias me atropelam, e não páram pra prestar socorro.

("Vês ! Ninguém assistiu ao formidável/ Enterro de sua última quimera / Somente a Ingratidão - essa pantera / Foi tua companheira inseparável") Versos Íntimos - Augusto dos Anjos.

1 Comments:

Blogger Bony Daijiro Inoue said...

É a vida...

5:37 AM  

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