25 maio 2008

Exame de Ordem 2008.1

Mesmo estando externo a comissão de ensino e exame de ordem da OAB/RN, sempre busco estar presente aos exames de ordem (seja por vício ao exame, seja para observar - como professor - o comportamento do próprio exame).
E não tenho gostado do que tenho visto. Muito embora seja inconteste a crescente profissionalização do exame, é igualmente crescente o desconforto causado aos candidatos. E não é culpa da OAB/RN esse desconforto. Neste exame (2008.1, 1a fase), colaborou para o desconforto o fiscal enviado pela CESPE.
O cidadão portou-se (na minha análise) inadequadamente ao exame, com excessiva seriedade e, até certo ponto, gerando animosidade com fiscais locais e advogados presentes ao certame. O ato de ir ao banheiro era vexatório (ao entrar e sair havia verificação de metais mais apertada que as vistas em aeroportos). Isto piorado pelas constantes dicas da CESPE em "como apertar mais a fiscalização".
Afora isso tudo, Klebet (presidente da comissão) e Samarone (o homem do exame) eram pontos de relax para os candidatos e fiscais locais, como ilhas de estabilidade no turbulento mar da CESPE.