08 outubro 2009

Bati, mas lucrei.

Amigos, bati meu carro agora, início da noite. Seria algo chato, se fosse um fato isolado. Mas não é. Peguei-me a pensar que, nos últimos 08 anos bati mais de 10 vezes, o que dá mais de uma vez ao ano. Fiz a estatística, e percebi que dessas 10 vezes, umas 04 o motivo foi celular, o resto desatenção. Considerando-se que celular também é desatenção, percebo que sempre colidi meus veículos por causa de desatenção. E aqui reside a boa notícia: se foi desatenção, não foi imperícia, e - se não foi imperícia - continuo um excelente motorista.
Menos mal.
Pensei de novo: se bati um carro, é porque tenho carro. Lembrei que não batia carros quando andava de ônibus. E, de novo, uma boa notícia, que legal que tenho carro.
Menos mal.
Me chateei quando vi que a franquia do seguro é de R$ 1.000,00. Fiquei nervoso, mas de novo percebi: - rapaz, que legal que tenho seguro, sem o seguro ia sair uns R$ 3.000,00 o conserto (dos dois carros).
Menos mal. No somatório, tive um prejuízo (a batida do carro) e três lucros (sou um excelente motorista, tenho um carro e tenho seguro).
3 x1. Lucrei. Melhor que o jogo Flamengo x Vitória.
Menos mal.

Faz sentido

"Pra que nadar, nadar e morrer na praia? Melhor ser comido pelos tubarões; você cansa menos e ajuda a salvar uma espécie..."