25 maio 2008

Exame de Ordem 2008.1

Mesmo estando externo a comissão de ensino e exame de ordem da OAB/RN, sempre busco estar presente aos exames de ordem (seja por vício ao exame, seja para observar - como professor - o comportamento do próprio exame).
E não tenho gostado do que tenho visto. Muito embora seja inconteste a crescente profissionalização do exame, é igualmente crescente o desconforto causado aos candidatos. E não é culpa da OAB/RN esse desconforto. Neste exame (2008.1, 1a fase), colaborou para o desconforto o fiscal enviado pela CESPE.
O cidadão portou-se (na minha análise) inadequadamente ao exame, com excessiva seriedade e, até certo ponto, gerando animosidade com fiscais locais e advogados presentes ao certame. O ato de ir ao banheiro era vexatório (ao entrar e sair havia verificação de metais mais apertada que as vistas em aeroportos). Isto piorado pelas constantes dicas da CESPE em "como apertar mais a fiscalização".
Afora isso tudo, Klebet (presidente da comissão) e Samarone (o homem do exame) eram pontos de relax para os candidatos e fiscais locais, como ilhas de estabilidade no turbulento mar da CESPE.

18 maio 2008

Ironman

Nunca pensei em gostar de nada do Black Sabbath, bandazinha que eu creio pouco contribuiu para o estilo de vida que eu aprecio (sem preconceitos, é uma questão de ideologia). Mas, duas semanas atrás, Hélida (a da direita), em seu apê, me deu um gostinho disso, através do game Guitar Hero. Já havia mencionado Hélida antes, nesse post.
No game, ela tocou ironman (as played by Frans Ferdinand). A guitarra é pau (muito boa). A música ficou na cabeça. Dias depois, assisti o semi-original Homem de Ferro (Ironman), e lá encontrei (não existem coincidências) a música, como tema.
Não deu outra: limewire na cabeça, música no micro, ironman nos ouvidos enquanto faço o post.
Para os amigos, Hélida é aquele amigo homem ideal: inteligente, adora games, entende do riscado, inglês fluente, boa música, sempre sorrindo e expert em informática.

17 maio 2008

...

... uma dica, prefiram-no mais gelado que o normal (acima de 19o).

... mais um Botticelli.

Enquanto assisto ao meu Homem de Ferro semi-original, cometo o valoroso ato de coragem de dirigir-me até a adega, e escolher um vinho. A única garrafa (dentre as 18) posterior a 2004 é o Botticelli Petite Syrah, safra 2006, 12%, Coleção, portanto vai esta mesmo (preciso comprar mais vinhos jovens).
Já havia tido experiências anteriores com Botticellis, mas esta garrafa parece mais interessante que sua anterior. O gosto é forte, fica na boca, e tem o sabor arredondado, bem persistente.
De fato, com mais de 100hec de uvas plantadas, o vale do são francisco tá acertando (preciso lembrar de comprar uns queijos).

16 maio 2008

Fogo amigo...


A dotCURE (www.dotcure.co.kr) anunciou o lançamento do pendrive ‘IRONKEY’ no mercado Coreano, com uma novidade interessante em termos de segurança, uma função de auto destruição. Algo do tipo "insira a senha correta ou esse pen-drive se auto-destruirá em 10 segundos. Não vai funcionar isso, ninguém lembra senha por aqui.

Nokia N95


Finalmente comprei, 03 semanas atrás, o Nokia N95. E, quer saber? apesar da primeira semana de testes, principio a pensar que foi - realmente - um bom negócio.

O N95 tem muitas funções, é mais leve que o Qtek, (bem) mais avançado que o Treo650, e, apesar de ser menos avançado que o meu sonhado E-Ten x800, é o que posso adquirir agora (R$ 1.400,00).

Brevemente estarei escrevendo reviews do equipamento.


06 maio 2008

Mário Jambo por ele mesmo...

Não se pode ironizar com o drama humano”. Mário Jambo.

Escrevo esse post, de dentro do carro, enquanto ouço o programa bate-papo com a cidade, de Roberto Guedes (faço isso todas as manhãs).
Mário Jambo (Juiz Federal) está concedendo entrevista, sobre a liberdade provisória concedida no processo xxx, da 2a vara federal (Criminal). Conheci o juiz há pouquissimo tempo, e somente fiz, com ele, umas 03-04 audiências. Não mais.
Jambo é antes de tudo, humano. Muito humano. Um gentleman que se destaca no jardim do Judiciário, como flor que se sobressai (por sua humanidade), no cultivo de espinhos do MP e da própria Magistratura.

Acho que o Judiciário tem tudo para ser o mensageiro de uma nova ideologia, que não separa, que não divide, a ideologia da solidariedade” (Jambo já havia me dito isso em audiência)

De fato, não se há periculosidade no crime cometido pelos Réus no processo xxx. O crime não foi cometido mediante violência. Escapa ao Ministério Público o verdadeiro sentido da decisão de Mário Jambo. Eu, como advogado, entendo bem sua decisão, e a aplaudo a cada segundo da entrevista.
Jambo foi personagem da imprensa nacional com a inusitada decisão, e tem feito o que o Judiciário deve fazer: julgar sem ódio, sem rancor, sem o sentimento de vingança que – cotidianamente – vemos em decisões judiciais, e, quase sempre, nos opinamentos, denúncias e razões finais do Ministério Público.